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Lideranças cristãs debatem teoria de gênero em BH

O encontro foi promovido pela Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família

No mês passado aconteceu em Belo Horizonte (MG) o 1º Encontro de Líderes Religiosos em Defesa das Crianças e das Famílias, um encontro marcado com lideranças cristãs que discutiram sobre o ensino da chamada ideologia de gênero nas escolas.

O plano municipal da capital mineira não foi discutido na Câmara, mas os líderes religiosos, através desse encontro organizado pela Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, resolveram adiantar os debates.

“A ideologia de gênero tem o objetivo de esvaziar o conceito jurídico de homem e mulher. Isso não tem qualquer amparo na Constituição”, disse Adrian Paz, diretor e palestrante do evento.

Crítico a essa ideologia que nega o sexo biológico, Paz, que também é conselheiro municipal de educação de Belo Horizonte, entende que é preciso alertar as lideranças a respeito desse material que querem implantar nas escolas.

“Queremos capacitar lideranças para que elas debatam o assunto nas igrejas, escolas e tenham condição de se posicionar contra isso. Depois disso, vamos acionar essas lideranças para ir à Câmara e em movimentos”, disso.

Diversas cidades brasileiras aprovaram o ensino da ideologia de gênero, outros municípios conseguiram barrar o ensinamento graças a participação de líderes religiosos que se manifestaram e enfrentaram no campo das ideias os ativistas do movimento gay.

Em junho passado a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se pronunciou sobre o assunto através de uma carta aberta que alertava sobre os perigos que este ensinamento pode trazer as crianças.

“A introdução dessa ideologia na prática pedagógica das escolas trará consequências desastrosas para a vida das crianças e das famílias”, diz o texto. Para a CNBB ao ensinar que a criança pode renegar o sexo biológico, a ideologia “desconstrói o conceito de família, que tem seu fundamento na união estável entre homem e mulher”.

O debate realizado em hotel da capital é importante para mostrar que já alguns casos de escolas que já adotaram essa ideologia sem consultar os pais.

Em abril deste ano a Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Santa Branca, em Belo Horizonte, foi notícia em alguns veículos do país porque um menino de 4 anos fez xixi nas calças porque não queria usar o mesmo banheiro que as meninas.

Em outro caso uma escola da capital mineira pediu para que as crianças pintassem a “figura que melhor lhe representa” com a opção de se desenhar menino ou menina, independente do seu sexo e o exercício foi bastante criticado pelos pais.

Mas apesar desses casos, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) garante que não há intenção de introduzir “ideologia de gênero” no ensino público. O encontro ouviu diversos líderes e profissionais ligados à educação para falar sobre o tema. Com informações Estadão

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