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Sóstenes fala sobre repercussão internacional dos últimos acontecimentos na política brasileira

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), em discurso no Plenário da Câmara nesta terça-feira (10), fez duras críticas ao presidente interino da Câmara dos Deputados Waldir Maranhão (PP-MA), que na segunda-feira (9) tentou anular a sessão que aprovou a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Sóstenes afirmou que a atitude de Waldir teve repercussão negativa não apenas em todo o Brasil, mas também chamou a atenção da imprensa e de investidores internacionais. “Ontem e hoje, por eu ter vivido muitos anos no exterior, em um país de língua hispânica, atendi vários veículos de imprensa internacional pedido explicação sobre o que está acontecendo no Brasil. Sou um parlamentar de primeiro mandato e levei um tempo para entender como funcionava o processo de impeachment, imagina o que está passando na cabeça dos investidores internacionais, da imprensa internacional que não entende as medidas arbitrárias que acontecem na atualidade na política brasileira. É lamentável”, disse.

Ainda durante o pronunciamento, o parlamentar enviou um recando à Maranhão: “Deputado, eu não aceito que Vossa Excelência sente-se aqui 30 segundos para nos presidir, porque Vossa Excelência não tem autoridade moral, ética e acho que nem mental de nos presidir, deve estar acontecendo alguma coisa com Vossa Excelência. É inadmissível as suas decisões arbitrárias”.

Cavalcante finalizou o discurso pedindo tranquilidade aos brasileiros. Para ele, é provável que no desespero do seu penúltimo dia de governo, petistas tentem tumultuar o Brasil com manifestações.

“A ‘teta’ dos petistas e do seus puxadinhos amanhã será cortada, mas alguns poucos dias eles ainda vão tentar se sacudir e fazer algum barulho e depois não vão ter mais a ‘tetinha’ para mamar, o dinheirinho para pagar, e eles vão sumir das ruas, e o Brasil vai voltar a andar, vai voltar a crescer e voltar à sua normalidade. Nós precisamos aguardar, lamentavelmente, o rito regimental, o rito institucional, mas amanhã a gente se livra de uma vez por todas desse desgoverno de 13 anos”, finalizou.

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