Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro

Famílias destruídas, sonhos que chegam ao fim. Esses são alguns dos problemas ocasionados por motoristas que insistem em beber e assumir a direção de veículos.

Apesar da Lei Seca, o número de acidentes com pessoas embriagadas aumenta a cada ano. Um estudo feito em 2013 pelo Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes apontou que 20% das pessoas atendidas em prontos socorros no Brasil ingeriram algum tipo de bebida alcoólica. Desse total, 22,3% dos condutores, 21,4% dos pedestres e 17,7% dos passageiros apresentavam sinais de embriaguez. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, nas estradas, os números de vítimas que estavam alcoolizadas também cresceram.

Para o Deputado Federal Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), membro da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, estes números são alarmantes e é preciso um trabalho de conscientização da população sobre os efeitos e danos causados pela ingestão de bebidas alcoólicas. “A maioria dos acidentes com vítimas no nosso país está ligado ao álcool, uma droga lícita, mas que tem dizimado milhares de famílias”.

A Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro foi reinstalada, no dia 19 de março, na Câmara dos Deputados. O objetivo é discutir e propor medidas que contribuam para redução da violência no trânsito de nosso país. Este objetivo é um dos maiores desafios do Poder Público brasileiro em todas as instancias – federal, estadual e municipal – que precisa ser enfrentado com coragem e determinação.

De acordo com o deputado federal Hugo Leal (PROS-RJ), coordenador da frente, não são as guerras ou a violência urbana que mata mais pessoas no mundo, mas sim o trânsito irresponsável e descontrolado. O problema é comum a muitos países, a maioria deles com baixo desenvolvimento e poucos recursos, e deve ter tratamento prioritário em nosso país.

“Essa frente tem grande importância para todos nós brasileiros, e é uma honra fazer parte dela, pois uma das minhas principais bandeiras, neste mandato, é a defesa da vida, por isso a contribuição desta frente para a diminuição das mortes no transito é de vital importância”, declarou.