Condutores com isolamento estão sujeitos a menor número de acidentes, o que traz segurança para a população e economia para as distribuidoras
Comissão de Desenvolvimento Urbano promoveu audiência pública hoje para discutir as medidas previstas no projeto de lei (PL) 5310/16 de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ).
A proposta que obriga concessionárias e permissionárias de serviços de transmissão de energia elétrica a substituírem todos os condutores de energia sem revestimento por condutores protegidos ou isolados em áreas urbanas.
O deputado Toninho Wandscheer (Pros-PR), que solicitou o debate, assinala que, atualmente, grande parte das redes de distribuição de energia elétrica adota o sistema de distribuição aéreo convencional ou compacto, ou seja, os condutores (fios) das linhas de transmissão são suspensos por torres e visíveis. “No sistema convencional, tipologia mais difundida, os condutores de energia não possuem isolamento, tornando-se extremamente suscetíveis à ocorrência de curtos-circuitos. Já no modelo compacto, as redes são mais protegidas, não apenas pelo fato de os condutores apresentarem uma camada de isolamento, mas também por ocuparem um espaço menor para a transmissão de energia.”
Devido à maior exposição das redes convencionais e sua maior difusão, tem-se observado um crescente número de acidentes fatais com pessoas nas adjacências desses sistemas de transmissão.
Convidados
Foram convidados para o debate o coordenador-geral do Monitoramento da Distribuição da Secretaria de Energia Elétrica do Ministério de Minhas Energias, Manoel Clementino Barros Neto; o diretor da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Daniel Mendonça; e os representantes da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) Sérgio Luiz Cequinel Filho e Vicente Loiacono Neto.