Prezados amigos,
Vivemos em uma era onde a tecnologia e a internet tem sido uma excelente ferramenta de comunicação, comodidade e agilidade. Nunca foi tão fácil contatar pessoas, seja em seu país ou em qualquer lugar do mundo. Além disso, não somos mais reféns de horários programados e específicos para ter informação sobre algo. A simultaneidade é uma característica da internet e isso é sem dúvida, maravilhoso.
Esta explosão de informações e a facilidade que temos para acessar vários conteúdos, embora seja positiva e uma realidade mundial, muitas pessoas ainda não estão de fato preparadas para utiliza-la de forma correta, usando filtros e senso crítico. Acreditam que por está “na internet deve ser verdade”.
Em primeiro lugar, é preciso admitir que a internet é uma local democrático e todos podem ser produtores de conteúdo com possibilidade de disseminar todo tipo de informação, seja ela verdadeira ou falsa. Infelizmente não há uma forma de controlar quem as publica, nem há um filtro nas plataformas para detectar conteúdos falsos. Sendo assim, cabe ao público consumidor a missão de analisar e pesquisar se aquela informação é ou não verídica.
Tenho recebido inúmeras mensagens em minhas redes sociais de pessoas indignadas com algumas informações sobre votações secretas, projetos que supostamente foram aprovados para retirar o 13° salário do trabalhador, liberação de chips para serem instalados na testa ou na mão direita dos cidadãos, proibição da Bíblia, dentre outros. Sem contar as correntes, vaquinhas online, noticias sobre escândalos envolvendo pastores e líderes religiosos.
As chamadas “Fake News” ou noticias falsas tem ganhado espaço na internet, e milhares de pessoas tem compartilhado e se mobilizado, acreditando na veracidade do conteúdo.
“O termo diz respeito a sites e blogs que publicam intencionalmente notícias falsas, imprecisas ou simplesmente manipuladas com a intenção de ajudar ou combater algum alvo, normalmente político. Eles também copiam notícias verdadeiras de outros veículos, mas mudam as manchetes, alterando o sentido ou colocando algo sensacionalista para atrair leitores.” (Luciano Pires do portal Café Brasil).
Em relação aos trabalhos no Congresso Nacional, é importante esclarecer que notícias que não contenham número do projeto, data de aprovação ou publicação, já não deve ser levadas a sério. Não há votações secretas no Congresso e todos os projetos são publicados e disponibilizados nos sites oficiais. Por isso é sempre importante verificar se uma notícia sobre determinado tema realmente está relatando algo verdadeiro.
Mas por que alguém produziria uma Fake News? São vários os motivos. Há os grupos de “Humor Negro”que as fazem por diversão. Quando a notícia falsa se propaga, o status desses grupos aumentam, a graça é ver as pessoas caindo nas chamadas “pegadinhas”. Um exemplo clássico da ação desses grupos são as noticias falsas sobre morte de famosos. Silvio Santos sabe bem o que é ser vítima desses grupos (risos).
Há também aqueles que por interesse politico, e com o objetivo de prejudicar seus oponentes se valem desse artificio para denegrir a imagem de seus opositores, disseminando noticias falsas e negativas sobre tal politico.
Por isso, é essencial que antes de compartilhar algo em suas redes socais você reflita sobre alguns pontos:
Relevância: que importância tem essa notícia ou fato para mim, minha comunidade, meus amigos, meu país, o mundo?
Responsabilidade: quem é a fonte dessa informação? Que responsabilidade tem quem a está passando para mim? Que autoridade ou credibilidade tem essa fonte para que eu nela acredite?
Reserva: com que cuidados devo receber essa notícia? Que tipo de precaução devo tomar antes de acreditar e sair agindo?
Ressonância: como devo disseminar essa notícia? Que tipo de amplitude devo dar a ela?
Quando ler uma notícia estranha, assustadora e absurda, não entre em desespero. Primeiramente desconfie, procure mais de uma fonte e principalmente em portais oficiais.
Seja esperto! Não compartilhe Noticias Falsas!