Esta semana as ruas de Harare, a capital do Zimbábue, foram tomadas por manifestantes, entre eles milhares de cristãos munidos de cartazes, oravam e cantavam pedindo proteção e um novo tempo para o País, que há 37 anos foi governado por Robert Mugabe, um politico de 93 anos conhecido por sua autocracia, abuso de direitos humanos e má gestão econômica.
Enquanto o parlamento se reunia para definir o futuro de Mugabe, uma multidão acompanhava do lado de fora. Nas redes sociais, pastores e lideres transmitiam ao vivo as manifestações e convidava a população para se unir em oração.
Momentos antes de sua destituição, Robert Mugabe renunciou o cargo, nesta terça-feira (21). Após o anuncio, os manifestantes, dançaram e gritaram festejando a queda de Robert, a emoção tomou conta da cidade. Em sua página no facebook, o pastor Evan Mawarire deixou a seguinte mensagem: “bye-bye, Mugabe. A viagem foi longa e dura, mas conseguimos. Não consigo parar de chorar. O futuro acena”.
O vice-presidente Emmerson Mnangagwa deve assumir o poder em dois dias.
Entre os anos de 2015 e 2016, no Brasil, ocorreram algumas manifestações de evangélicos em vários Estados do País, os eventos reuniram milhares de cristãos, um dos mais expressivos ocorreu meses antes do Impeachment de Dilma Rousseff. Cerca de 100 líderes de diferentes denominações, artistas e autoridades políticas subiram ao palco montado na Esplanada dos Ministérios em Brasília. Em um ato profético, a multidão orou em prol do País.
“O reino de Deus é para ser instalado na terra. Deve influenciar tudo: diplomacia, política, ciências, artes, cultura… A igreja muitas vezes se omite disso, ao tratar o ser humano apenas como ser espiritual. Vamos declarar aqui nosso país não vai sucumbir por corrupção nem caos social. Temos a autoridade espiritual para profetizar sobre a nação”, afirmou Silas Malafaia líder da igreja Vitória em Cristo.
“A igreja orou e graças a Deus estamos livres do governo de um partido que durante 13 anos saqueou nossos cofres públicos, deixou instabilidade nas áreas da saúde, segurança e educação”, disse Sóstenes Cavalcante, deputado federal (DEM-RJ).