Participação na Comissão Externa da Câmara dos Deputados
Nesta quarta-feira (3), o deputado federal Sóstenes Cavalcante participou da 8ª reunião da comissão externa destinada a acompanhar os danos causados pelas enchentes de 2023 e 2024 no Rio Grande do Sul. O encontro ocorreu no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados.
A reunião conduzida pelo presidente da comissão, deputado Marcel Van Hatten contou com a participação do senhor Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Secretário Arthur Lemos, chefe da Casa Cilvil do Rio Grande do Sul, Deputado Pompeu de Matos relator da Comissão, e da Federação de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Marcelo Arruda, além de diversos deputados estaduais e federais e do governador do RS, Eduardo Leite.
Representando a Mesa Diretora da Câmara, Sóstenes destacou a necessidade de união em momentos de crise.
“Catástrofe não tem partido político. Quando se trata de uma catástrofe, deixamos todas as diferenças políticas e ideológicas de lado para buscarmos soluções práticas, urgentes e emergentes”, afirmou.
Sóstenes também se comprometeu em estar presente em todas as ações em prol do estado do Rio grande do Sul.
“ Bandeiras partidárias ficam de lado nesse momento, mas quero registrar que sou do partido de oposição ao atual governo federal, e desde que fui eleito nunca pisei no Palácio mas pelo Rio Grande do Sul, estarei presente em todas as iniciativas que forem realizadas, seja na reunião com o presidente Arthur Lira, na coletiva de imprensa no plenário da Câmara dos Deputados e até mesmo no Palácio do Planalto, se necessário”, disse.
Coletiva de Imprensa
Depois da comissão externa, diversos prefeitos e parlamentares gaúchos se reuniram às 14h30, em uma coletiva de imprensa no Salão Verde da Câmara dos Deputados, a fim de trazer um alerta sobre a crise humanitária e as necessidades mais urgentes para socorrer a população gaúcha frente à grande catástrofe climática enfrentada na região.
O governador Eduardo Leite cobrou um pacto federativo para desburocratizar o envio de recursos para o Rio Grande do Sul. “O pacto federativo pressupõe uma premissa de solidariedade, porque é sabido e conhecido que várias unidades geram muito mais arrecadação do que recebem de volta da União”, disse.
O deputado Sóstenes Cavalcante lamentou o fato de os prefeitos e vereadores terem que vir até a Câmara dos Deputados para cobrar recursos para o RS. Segundo ele, o repasse dos recursos do governo federal aos municípios já deveria ter ocorrido na medida das necessidades, evitando que eles precisassem buscar auxílio diretamente. Sóstenes aproveitou para fazer um apelo ao governo federal.
“Pare de fazer politicagem com o povo que está sofrendo a sua maior catástrofe e envie recursos aos prefeitos do Rio grande do Sul, bem como ao governador que aqui está, pois, eu entendo que somente eles entendendo as necessidades locais, poderão resolver. Não é hora de politicagem, é hora de união de todos”, declarou.”
Marcha ao Palácio do Planalto
Após o ato na Câmara, os prefeitos e alguns deputados seguiram para o Palácio do Planalto a fim de encaminhar as demandas divulgadas. Na frente da rampa da sede do governo federal, os prefeitos cantaram o hino Rio-Grandense com bandeiras do estado nas mãos e cobraram uma reunião com o ministro Alexandre de Padilha.
Sóstenes, que orientou todo o grupo sem nenhuma intenção de invasão ao Palácio do Planalto, ressaltou que o que incomodou a comissão externa foi a ausência de um representante do governo federal.
“O governo federal tem feito parte da ajuda, mas a reclamação é unânime. Temos prefeitos de todos os partidos políticos e toda a ajuda está chegando de forma morosa, precisando desburocratizar muitas coisas para que os recursos cheguem rapidamente aos municípios e ao estado”, disse.