O Brasil tem um grande desafio que é o de tornar a sua escola pública eficiente e eficaz, provendo ensino e educação as crianças tanto sob o aspecto da cobertura populacional, como da qualidade do processo de ensino-aprendizagem. Porém, muitos fatores de ordem econômico-social interferem em tal processo, dificultando e criando entraves que afetam negativamente a vida escolar, familiar, social e psíquica de muitas crianças, adolescentes e jovens.
Para o deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), relator do projeto de lei n° 1368/2015, de autoria do deputado Rogério Rosso (PSD-DF), que trata sobre a prioridade, aos alunos da rede pública de ensino, na assistência à saúde, é necessário que haja a conscientização por parte da população governo e estado de que para se ter uma educação de qualidade é preciso analisar os fatores que podem prejudicar o bom desenvolvimento educacional de nossas crianças.
“Dentre esses fatores há os de ordem emocional e/ou dificuldades de aprendizagem secundárias a outros quadros diagnósticos. É de extrema importância que o educando seja assistido em suas necessidades, sejam elas clínicas, psiquiátricas, psicológicas ou psicopedagógicas para que possa ter atendimento rápido e eficaz de forma a que seu processo de aprendizagem não seja prejudicado”, esclarece Sóstenes.
Para ele, o PL vem em hora oportuna ao propor que o educando tenha prioridade no atendimento a suas necessidades de saúde no âmbito do SUS. Esse trabalho conjunto entre os sistemas de saúde e de educação públicos no País é fator de grande relevância para elevar a qualidade da aprendizagem de nossa população e, desse modo, melhorar os níveis educacionais nem sempre satisfatórios dos egressos de nossas escolas, por isso, apresentei meu parecer favorável à matéria”, declara.
A matéria está pronta para pauta na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), tem a apreciação conclusiva pelas Comissões.