O casamento entre o PMDB e PT, que começou no primeiro mandato de Lula, (2003-2010) e já durava 13 anos, hoje oficialmente chegou ao fim. A decisão foi feita por aclamação em uma reunião comandada pelo senador Romero Jucá (RR).
Na noite de ontem, o então ministro do Turismo Henrique Alves se antecipou ao posicionamento da sigla e pediu demissão. Os seis ministros do partido, assim como membros da sigla que trabalharam para o governo, devem deixar o cargo até o próximo dia 12 de abril.
Há hoje mais de 600 cargos ocupados por peemedebistas, no governo federal.
Para o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), a decisão do PMDB é prova de que não há mais condições da presidente Dilma continuar no comando do país. “Não há saída para o governo do PT, a cada dia, mais e mais pessoas estão percebendo que a gestão desse partido só afunda o Brasil. Estou contente que no congresso, os partidos, deputado e senadores estão se conscientizado que não dá para ser omissos, não há como compactuar com esse desgoverno do PT. Vai ter impeachment sim”, declarou Sóstenes.