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Sóstenes diz que conta da ‘irresponsabilidade’ fiscal não pode ser cobrada dos servidores

Na última quarta-feira (9), o deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) fez duras críticas as ações que culminaram a crise dos últimos anos no país e em especial no Rio de Janeiro, Estado em que foi eleito no ano de 2014 com mais de 104 mil votos.

“No País, todos já sabem, há poucos meses viramos uma página de irresponsabilidade fiscal do Governo que se findou, eu vejo aqui colegas do PT subirem à tribuna e falarem do problema do País, das contas públicas. E nós tivemos que vir aqui, é lógico, sem nenhum prazer, votar a PEC 241/16, porque é preciso reorganizar a bagunça que o PT e a esquerda fizeram nos 13 anos em que governaram este País. Então, lamentavelmente, temos que encarar a realidade de frente e colocar o dedo na chaga”, iniciou Sóstenes.

O parlamentar também afirmou que a situação do RJ é caótica. “Eu quero inicialmente me solidarizar com o Governador Luiz Fernando Pezão, com o Vice-Governador Francisco Dornelles e com o Presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro — ALERJ. Mas, de maneira nenhuma, eu me colocarei ao lado de um governo que quer transferir a conta da sua irresponsabilidade fiscal para o servidor, porque PMDB e PT sempre andaram juntinhos no Rio de Janeiro nessas mesmas irresponsabilidades, nesse tipo de governo perdulário, sem responsabilidade com as contas públicas. Então, eu estou aqui me colocando ao lado dos servidores do Estado do Rio de Janeiro”, declarou.

Sóstenes ainda deixou um recado ao Governo do RJ. “Governador Pezão e Vice-Governador Dornelles, V.Exas. não têm nem 2 anos de gestão. V.Exas. foram eleitos, legitimados pelo voto, para arrumar a problemática do Rio de Janeiro. E nós estamos aqui para não faltar a V.Exas. Mas ninguém podia prever o infortúnio, a luta do Governador por sua saúde. O próprio Vice-Governador também tem algumas limitações. Eu venho a esta tribuna porque já ouvi colegas dizerem que vão pedir intervenção Federal no Rio de Janeiro. Intervenção federal significa mandar mais dinheiro para um cofre sem fundo, e isso eu não vou aceitar. Eu quero responsabilidade fiscal no Rio de Janeiro para não se jogar a conta para o lado do servidor”, reiterou.

O deputado declarou ainda, que confia na capacidade do governo atual do RJ.  “Eles vão arrumar uma saída para o Rio de Janeiro. Esse negócio de intervenção federal não vai resolver o problema. Nós queremos que o Governo do Estado do Rio de Janeiro busque uma solução. Eles obtiveram a maioria dos votos para isto: para resolver o problema. E, se não resolverem, eles têm até o final do ano para dizer: É insolúvel o problema do Rio de Janeiro e para renunciar aos cargos. E assim faríamos novas eleições democráticas.

Sóstenes finalizou seu discurso dizendo:  “Àqueles que se consideram capazes de resolver o problema e o rombo fiscal do Rio de Janeiro eu digo: habilitem-se, candidatem-se, e vamos a novas eleições. Agora, para colocar dinheiro num saco sem fundo chamado Estado do Rio de Janeiro, sem responsabilidade fiscal, não contem com o meu apoio.”

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